26
maio
2014

Até os presos de Pedrinhas decidiram fazer manifestação por melhoria

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Presidente Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, Antonio Pedrosa

Desde a tarde de ontem domingo 26/05, familiares de detentos continuam reféns na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Os presos reivindicam melhores condições dentro das celas e por isso impedem a saída dos parentes.

A ação ocorreu após o horário de visitas. Alguns familiares foram impedidas de sair do presídio pelos próprios parentes presos no Bloco D da unidade prisional e exigiam que fosse atendida uma série de reivindicações.

De acordo com o secretário de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), Sebastião Uchôa,  25 pessoas estão retidas na CCPJ. As negocições serão retomadas por volta das 8h30 desta segunda-feira (26).

O Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, Antonio Pedrosa, divergiu de Uchoâ, afirmou via rede social “Trinta e duas pessoas, familiares de presos vão dormir hoje no Pavilhão do Bonde, na CCPJ de Pedrinhas. Dizer que todos estão lá, por livre escolha, é minimizar o estágio da violência prisional que experimentamos. No pavilhão de frente, o PCM se recusou a entrar nas celas e estão soltos nos corredores, à espera de um confronto iminente.”

Leia a íntegra da nota emitida pela Sejap:

A Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informa que não há registro de reféns na Central de Presos de Justiça (CCPJ) de Pedrinhas, no fim da tarde deste domingo (25).

Sobre o ocorrido, esclarece que alguns familiares foram retidos pelos próprios parentes presos no Bloco D, daquela unidade, após o horário de visitas.

Os presos que não deixaram os familiares saírem entregaram lista de exigências, como o banho de sol coletivo (hoje é feito por bloco, para garantir a segurança dos próprios detentos); a instituição de visitas íntimas; a entrega de novos colchões e a troca de monitores.

Os familiares estão sendo liberados pelos presos e, neste momento, a Sejap negocia as solicitações dos presos.

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