A maré alta registrada desde a última segunda-feira 11/08, vazou e atingiu mais de cinco casas que ficam localizadas no bairro do Garrancho em Raposa, município que integra a Ilha de São Luís.
De acordo com os moradores, a água do mar invadiu as casas e as famílias perderam móveis e outros pertences. Ainda não se sabe a altura exata registrada.
O fenômeno chamado maré de sizígia é comum entre os meses de março e outubro.
As marés alta e baixa estão ligadas à força de gravitacional da Lua e da Terra. A Lua atrai os corpos em sua direção – todos os corpos, mas como as águas dos oceanos fluem mais livremente, a mudança é mais visível. Quando a Lua e a Terra estão alinhadas, a Lua exerce atração, no ponto mais próximo, sobre a água do mar.
Em um determinado momento, quando se estiver “embaixo” da Lua, haverá maré alta. Cerca de seis horas mais tarde, a rotação da Terra terá levado esse ponto a 90° da Lua, e ele terá maré baixa. Dali a mais seis horas e doze minutos, o mesmo ponto estará a 180° da Lua, e terá maré alta novamente. Como a Terra segue girando, a rotação faz com que um mesmo ponto passe pela maré alta e pela baixa, em ciclos de 12 horas e 25 minutos, aproximadamente.
Também a força gravitacional do Sol interfere nas marés, apesar de menos intensamente. Quando a Lua está cheia ou nova, essa força está na mesma direção da atração lunar – isso torna as marés mais altas. Do mesmo jeito, nas fases minguante e crescente, parte da força gravitacional da Lua é anulada; assim, as marés baixas são menos baixas.
A construção de revitalização do Viva Raposa também foi atingida pelas altas marés, que invadiram o canteiro de obra e causou grandes prejuízos.
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