30
out
2025

Fiscalização da Seduc desmonta herança de má gestão ligada ao PcdoB no Núcleo Arte e Educação

Pelo Jornalista Domingos Costa

Thierry Castelo e a esposa Nadya Dutra…

Uma ação de fiscalização interna da Seduc expôs uma série de inconsistências no Núcleo de Arte e Educação (NAE), órgão vinculado à Secretaria Adjunta de Ensino e Aprendizagem. O caso, que culminou na exoneração do coordenador Thierry Castelo, revela um cenário de descontrole administrativo herdado da gestão anterior, mas que já está sendo sanado pela nova direção da pasta.

O NAE, que durante anos funcionou sob a supervisão da então secretária adjunta Nadya Dutra, professora e militante do PcdoB que esteve no cargo de adjunta por mais de uma década, durante a gestão de Felipe Camarão na Seduc, operava com sérias lacunas de transparência. A situação veio à tona quando o novo secretário adjunto, nomeado há cerca de dois meses, iniciou um mapeamento das estruturas da pasta.

A principal irregularidade encontrada foi na folha de pagamento do núcleo. Havia dezenas de nomes de professores recebendo de forma “informal”, sem vínculo formalizado com a secretaria. O então coordenador, Thierry Castelo – que acumulava um cargo comissionado, uma bolsa e verbas, totalizando proventos superiores a R$ 10 mil – havia parado de assinar documentos e comunicações após a exoneração de sua então esposa, Nadya Dutra, numa tentativa, segundo entendimento interno, de passar despercebido.

Diante das inconsistências, a nova gestão da adjunta agiu com transparência. Em 7 de outubro, um ofício foi enviado ao NAE, então ainda sob a coordenação de Thierry Castelli, solicitando a atualização dos dados cadastrais de todos os envolvidos para regularizar a situação.

O prazo para resposta foi estendido até 13 de outubro. No entanto, a então coordenação do NAE, não respondeu à convocatória e não se apresentou para prestar esclarecimentos. Este silêncio impediu que dezenas de professores, que desenvolvem um trabalho artístico fundamental, recebessem seus salários, tornando-os reféns de uma situação criada pela inércia de sua própria liderança.

A análise interna apontou que a falta de resposta não era mera negligência, mas uma tentativa de mascarar um inchaço na folha de pagamento, que sugerem que mais de 50% dos nomes na folha não tinham um destinatário real identificável, caracterizando um grave desvio de recursos.

Fontes dentro da secretaria afirmam que nunca houve qualquer intenção de extinguir o NAE. A iniciativa, desde o primeiro ofício, foi sempre a de regularizar a situação dos professores que efetivamente trabalham, garantindo que o dinheiro público chegue a quem merece.

O NAE já está sob nova direção e seus trabalhos devem continuar normalmente, agora com a devida transparência, assegurando que programas de grande valor social, sejam preservados e fortalecidos para os estudantes maranhenses.

0 Comentários

Deixe o seu comentário!

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do autor deste blog.

  • Você também pode comentar usando o Facebook!