out
2025
Josimar e Gildenemyr inventam “história esfarrapada” de que depoimento de Eudes Sampaio irá livrá-los no STF

Ex-prefeito de São José de Ribamar durante depoimento no STF.
As assessorias dos deputados federais Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA) estão distribuindo release (texto jornalístico pronto) para dezenas de blogs e sites com uma narrativa completamente mentirosa sobre o depoimento do ex-prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio, ocorrido ditas atrás, no bojo do processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) no qual figuram como réus os deputados federais Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e o suplente Bosco Costa (PL-SE).
O trio de políticos é acusado de liderar um esquema de cobrança de propina sobre emendas parlamentares junto com o empresário Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como “Pacovan”, morto em maio de 2024 na cidade Zé Doca. O julgamento ocorre na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) e a denúncia foi oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Bastou o depoimento de Eudes Sampaio acabar para aliados de Maranhãozinho começar vender a ilusão de que o depoimento do ex-prefeito teria “alterado o curso das investigações”, o que é uma tremenda mentira.
Quem acompanha o caso desde o início sabe que o depoimento de Eudes ajuda a corroborar com a denúncia da Procuradoria-Geral da República, visto que o ex-prefeito sempre deixou claro que a pressão para pagamento de propina cabia a Pacovan e não Josimar, Pastor Gil e Bosco Costa.
A extorsão, segundo Eudes, sempre cabia a Pacovan que era intermediário do esquema denunciado. Deste ponto de partida veio a confirmação de que as emendas eram dos parlamentares citados e todas as provas que incluem até interceptação de mensagens e riqueza de detalhes das operações.
– Eudes bloqueou o numero de Josimar
Neste mesmo depoimento, Eudes declara que era assediado por Josimar a ponto de bloquear seu número. Em uma pergunta feita pela PGR, o ex-prefeito foi enfático falar sobre a situação.
Pergunta da Procuradoria-Geral da República – “O senhor sabe se o Pacovan tinha algum tipo de relacionamento, alguma proximidade com os deputados, com o Josimar Maranhãozinho, com o Bosco Costa ou com o pastor Gil?”
Resposta de Eudes Sampaio – “Ele me mandava mensagem e eu bloqueava, eu nem abria a mensagem, porque eu não queria ter vínculo nenhum com ele. Aí eu bloqueava, ele mandava de outro telefone, eu bloqueava. Eu só olhava na tela preta, quando eu via que era ele, eu desligava.”
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