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O esquema envolvendo a Câmara de Vereadores de São Luís e o Bradesco Bradesco S/A da Rua da Paz, não é de agora, desde a legislatura passada, o esquema vinha acontecendo. Além de oito atuais vereadores, outros ex-parlamentares estão evolvidos até o pescoço.
A conversa fiada de ameaças em virtude de um enxugamento na folha de pagamento da Câmara de Vereadores é puro papo furado do Vereador Astro de Ogum(PMN), tanto é, que ele mesmo tratou de corrigir o equívoco.
Nas próximas semanas as investigações devem divulgar o nome dos envolvidos no esquema milionário, o Blog, com informações privilegias, teve acesso aos nomes em primeira mão e divulgará amanhã com exclusividade.
A saída do presidente licenciado Isaías Pereirinha(PSL) foi justamente para fugir do escândalo, o rombo beira os R$ 30 milhões e muito coisa ainda está encoberta.
Até agora, existem duas versões semelhantes sobre o caso CMSL e BB:
Primeira Versão:
“O Bradesco autorizava empréstimo consignados de forma fraudulenta a vários funcionários da Câmara, os créditos milionários não eram descontados em contra-cheques. O dinheiro resultante dos vários empréstimos de alto valor, era usado para prática da agiotagem. Emprestado a terceiros a juros de até 7%. O lucro era usado para pagamento das parcelas dos créditos em nome dos funcionários ligados aos vereadores. Com o atraso do pagamento das mensalidades para quitação dos empréstimos o caso veio à tona. Os agiotas passaram então, a fazer ameaças aos parlamentares, uma delas era a divulgação de todo o esquema para a imprensa. !”
Segunda Versão:
“Os agiotas passavam o dinheiro para a então gerente, Raimunda Célia Abreu, que emprestava à juros abusivos aos parlamentares e como garantia eram entregues cheques – em branco – dos vereadores ou até mesmo da própria Câmara Municipal. Depois que o escândalo estourou e que Raimunda Célia foi demitida da agência, os vereadores mandaram (sustar) cancelar todos os cheques que estão em posse dos agiotas. Daí os agiotas decidiram estão ameaçar os vereadores, inclusive, a entregar os cheques à imprensa, se caso eles não pagarem a divida.”
Troca de Banco
Com a bomba na rua, o Vereador Marquinhos(PRB) deu entrada no requerimento nº 1076/13 solicitando a troca da instituição bancária onde a maioria dos vereadores e servidores da Câmara de São Luís possuem vínculos contratuais. O assunto deixou os 12(doze) vereadores preocupados, pois caso seja trocada a instituição bancária, a bomba poderá ganhar proporções inimagináveis e até resultar em algumas prisões. Pensando no estanho que o caso pode trazer, o suplente de vereador Alencar Gomes (PDT), a mando de um amigo parlamentar, pediu vistas do Projeto, impedindo a votação da matéria. Agora, os vereadores evitam falar sobre o assunto, esperam que o recesso parlamentar que está próximo, seja capaz de abafar o assunto e o caso perder importância e cair no esquecimento.
Demissões
A cúpula Regional do Banco do Bradesco S/A, assim que tomou conhecimento da fraude, exonerou duas gerentes, Raimunda Célia Abreu, que coordenava as ações criminosas, e a gerente geral Edilene Arruda Albuquerque. O Bradesco abriu sindicância interna sobre o caso para levantamento de todos os nomes de funcionário envolvidos.
Repercussão
Com a investigação em curso, a Polícia Federal e o Ministério Público, que acompanham o caso, procuram a ex-gerente, Raimunda Célia Abreu, que teria em mão vários cheques dos vereadores envolvidos, segundo fontes, a moça já respira ares europeus. Depois que o assunto ganhou repercussão na imprensa, tem vereador que não consegue mais dormir direito. O caso é tão grave que o vereador Astro de Ogum, presidente interino , já acionou o vereador Isaías Pereirinha para que ele volte a reassumir o cargo de presidente;
Finalidade do dinheiro
A polícia também investiga o destino do dinheiro do esquema, usado uma parte para financiar campanhas e outra para pagar dívidas, tudo com envolvimento de empresários. Além dos vereadores e das gerentes demitidas, o esquema contava com participação do tesoureiro da Câmara Almir Valente. O tema pode ganhar repercussão nacional, pois está incluso uma lista de funcionários fantasmas da Câmara.
A qualquer momento, uma operação pode ser deflagrada para prender os envolvidos no esquema.