mar
2014
61 homicídios em Março só na Grande São Luís e o rejeitado Aloísio Mendes ainda quer ser candidato
O pior secretário do Governo Roseana Sarney, o segurança Aloísio Mendes(PSDC), está convicto disputar uma vaga na Câmara Federal na eleição que se aproxima. Mendes já prepara terreno e busca arregimentar lideranças para tentar concretizar o sonho de ganhar foro privilegiado como Deputado Federal.
O problema que os nomes dispostos à apoiar a candidatura de Aluísio estão mais escaco que leite de onça. Ninguém quer carregar o peso da rejeição do secretário “desastre” de Segurança. O auxiliar da família Sarney procurou diversos candidatos a deputados para fazer sobradinha, mas recebeu recusa de praticamente todos.
Os motivos de quase ninguém querer colar figurinha ao lado de Aluísio Mendes é refletido no alto índice de violência. Na manhã da última segunda-feira (24), a própria Secretaria de Segurança Pública atualizou a relação nominal das pessoas vítimas de crimes violentos na Região Metropolitana de São Luís, onde mostra os números de homicídios e outros crimes que terminam em mortes.
A lista é grande, pois o mês de março ainda está com 24 dias. Neste período 61 pessoas já perderam a vida de forma brutal. Somente no fim de semana que passou, da última sexta-feira (21), até as primeiras horas da madrugada desta segunda (24), 11 pessoas foram assassinadas.
As ocorrências do mês de março foram: 53 homicídios, dois latrocínios (roubo seguido de morte), duas mortes por lesão corporal seguida de morte, uma morte em presídio e 3 mortes em intervenção policial.
A média diária é assustadora, pois 2,54 pessoas são mortas por dia e um homicídio é registrado a cada nove horas e 44 minutos nos quatro municípios que compõe, fato que vem colocando a cidade na lista das mais violentas do Brasil. 2,54 por dia.
Segundo dados levantados em um relatório feito por uma ONG mexicana, São Luís ocupa o 7º lugar entre as cidades mais violentas do Brasil e é a 15ª mais violenta do mundo.
E olha que o Governo é acusado de esconder os reais números da violência do Estado, portanto, se colocar na ponta do lápis, os números de homicídios na Grande Ilha são ainda mais assustadores.
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