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Diego Polary é apontado como autor do assassinado.

A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) manteve sentença da juíza da 2ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, Samira Barros Heluy, para que Carlos Humberto Marão Filho, Diego Henrique Marão Polary e João Nascimento Gomes – acusados de envolvimento na morte do advogado Brunno Matos Soares e de tentativa de homicídio contra Alexandre Matos e Kelvin Chiang – sejam submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri, conforme prevê os artigos 121 e 69 do Código de Processo Penal (CPP). O fato ocorreu no dia 10 de outubro de 2014, no bairro do Olho d’Água, em São Luís. Na decisão, o colegiado seguiu entendimento do desembargador Joaquim Figueiredo, relator do processo.

Carlos Humberto Marão Filho foi pronunciado pela suposta participação na morte do advogado Brunno Matos. O vigilante João José Nascimento Gomes, pela suposta prática de homicídio do advogado e tentativa de homicídio contra Kelvin Kim Chiang. Já Diego Henrique Marão Polary, pela suposta prática de crime de homicídio de Brunno Matos e tentativa de homicídio contra Alexandre Matos, que é irmão de Brunno.

Em recurso interposto junto ao TJMA, a defesa de Marão Filho pediu a sua absolvição alegando não haver provas suficientes para a sua pronúncia, e que sua conduta resumiu-se apenas à troca de socos com a vítima. No caso de Diego Polary, a sustentação foi pelo impronunciamento, com o argumento de que ele não participou da briga generalizada e que a acusação ocorreu devido a depoimentos contraditórios. A defesa de José Gomes, por sua vez, pediu a absolvição ou impronúncia, uma vez que o acusado teria sido golpeado por uma das vítimas.

Vigia, Polary e Marão

Os acusados: Vigia João José, Polary e Marão.

O desembargador Joaquim Figueiredo (relator) considerou inviável o pedido de Polary para nulidade da denúncia por ausência de individualização de sua conduta, destacando que a peça acusatória se adequa aos requisitos do artigo 41 da Lei Adjetiva Penal, ao expor o fato criminoso com todas as circunstâncias – a qualificação de todos os acusados, a classificação do crime e rol de testemunhas. Ressaltou também a existência da materialidade, a partir do exame cadavérico e dos laudos de lesão corporal.

De acordo com o magistrado, diante da dinâmica dos acontecimentos, não se observa qualquer hipótese de absolvição sumária de Carlos Marão Filho, Diego Polary e João Nascimento Gomes, nem de desclassificação da conduta por lesão corporal.

Apontou a materialidade delitiva e indícios de autoria, consubstanciados nos interrogatórios dos próprios réus e em depoimentos de testemunhas e de vítimas. Para o desembargador, os indícios são suficientes para encaminhar o caso ao julgamento popular, acrescentando que pronunciar é exercer juízo declaratório e não condenatório.

Perito chileno que atuou em diversos casos de repercussão nacional, pretende tirar dúvidas sobre o crime e reforçar o resultado do laudo do Icrim-MA.

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Perito judicial Sérgio Hernandez (de camisa azul) esteve na noite desta terça-feira(24) no local do crime, acompanhado de testemunhas do assassinato.

A família do advogado Brunno Matos, assassinado no dia 06 de outubro de 2014, na Rua dos Magistrados no bairro Olho d’Água em São Luís, contratou um perito de nome nacional no intuito de anular qualquer dúvida em relação ao crime e reforçar o resultado do laudo do Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim-MA).

Os trabalhos do conceituado profissional também visam apontar as dezenas de “falhas” cometidas pelo delegado Márcio Dominici, membro da equipe que investigou o caso.

Trata-se do Dr. Sérgio Andrews Hernandez Saldias¹, que já está na capital maranhense, ele é o perito que atua no caso da mãe do garoto Bernardo que foi assassinado em abril deste ano no Rio Grande do Sul por sua madrasta.

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Perito judicial Sérgio Andrews Hernandez Saldias¹,

O perito judicial de nacionalidade chilena, possui currículo invejável, e atuou em diversos casos a pedido do Ministério Público (MP) e demais instituições, que ganharam repercussão na mídia nacional.

Nesta quarta-feira(25), o pai da vítima Rubem Soares, convidou a imprensa para um coletiva com a presença de Sérgio Andrews. Acontecerá às 16 horas no Edifício Office Tower, sala 524, bairro do Renascença.

Desde o iniciou das investigações para apurar o assassinato de Brunno Mattos, a família levanta pelo menos dez questionamentos (VEJA ABAIXO) ainda sem esclarecimento convincente.

1. Falhas na apuração do fato; 2. Ausência da perícia no Local; 3. Políciais Militares que atenderam a ocorrência não preservaram sequer  isolaram o local de crime; 4. Vestígios e indícios foram perdidos na omissão do exame; 5. Ausência de exame de lesões em Diego Polary, além da ausência de busca e apreensão de indícios na residência de Carlos Marão 6. Não foram coletadas as roupas de Diego Polary para busca de indícios biológicos; 7. As manchas de sangue no local de crime não foram analisadas; 8. As roupas de Brunno, Alexandre e Kelvin não foram coletadas para busca e indícios do autor das lesões; 9. O caso está sobre a base das provas testemunhais, deixando de produzir prova material; 10. Exame de DNA na faca.

¹ O Perito Sergio é formado em Ciências Criminalísticas com grado acadêmico de Licenciatura outorgado pela Universidade Tecnológica Metropolitana do Estado de Chile UTEM, atualmente Perito Judicial, Assistente Técnico e Consultor para Escritórios de Advocacia e Empresas de Perícias Particulares, membro do colégio de criminalistas de Chile COLCRIM, e excoordenador para Brasil da WAWFE (Worldwide Association of Woman Forensic Expert).
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Arma branca usada no crime, segundo as testemunhas, pelo acusado Diego Polary.

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Segundo as testemunhas, autor do assassinado do advogado Brunno Matos é o jovem Diego Polary.

O caso do assassinato do advogado Brunno Matos, morto em outubro do ano passado em São Luís, ganhou desdobramento no Senado Federal, em Brasília.

Durante reunião no Senado, nesta quarta-feira (13), com membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigam o assassinato de jovens no Brasil, o senador Roberto Rocha (PSB), propôs que seja realizada uma audiência pública em São Luís, para discutir e tentar encontrar soluções eficazes para os altos índices de violência na capital maranhense.

O senador citou o exemplo de Brunno Matos, advogado de 29 anos que foi assassinado em outubro do ano passado, cujo crime até hoje ainda não foi totalmente elucidado.

Para Rocha, a presença da comissão irá colocar uma luz neste episódio lamentável. A CPI foi instalada no Senado no mês de abril deste ano, e é presidida pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA).

Este blog repetitivas vezes deixou claro que o delegado Márcio Dominici, membro da equipe que investigou o caso da morte do advogado Brunno Matos, em outubro do ano passado, agiu de forma a favorecer o principal acusado de ter praticado o crime, Diego Polary.

Lembre nos post’s abaixo:

– Família quer afastamento de delegado e advogado de Polary cria mais um factóide;

– A insanidade de um delegado totalmente inoperante;

–  Novamente delegado Dominici toma partido e defende Diego Polary;

– Em nota, APOTEC também sinaliza que Diego Polary matou advogado Bruno Mattos.

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Contudo do Dominici pode está em cheque no caso do assassinato do advogado Brunno Matos

De tanto o blog bater na tecla, agora o juiz Gilberto de Moura Lima, titular da 2ª Unidade Jurisdicional do Tribunal do Júri, responsável pelo caso, determinou que a Corregedoria da Polícia Civil do Maranhão, a Ordem dos Advogados do Brasil – MA, e o Ministério Público Estadual apurem para a devida averiguação de eventuais ilícitos administrativos e penais no caso Bruno Mattos.

De acordo com o pedido do juiz, o delegado Márcio Dominici pode estar cometendo atos ilícitos em favor de Diego Polary. O magistrado pede que investiguem se existe algum tipo de favorecimento e parcialidade em relação a Diego Polary sendo acobertado pelo Delegado.

A desconfiança do juiz Gilberto de Moura Lima não é atoa, há algum tempo, Máricio Dominici tem adotado um discurso duvidoso em relação ao caso. Em todas as suas declarações públicas, o delegado tenta de alguma forma tomar partido e questionar tudo o que é publicado na imprensa acusando Polary.

De forma que claramente se posiciona do lado do acusado., como se fosse um advogado de defessa, emitindo opiniões e fazendo  juízo de valores. Inclusive, chegou a processar o pai da vítima, Rubem Soares, por danos morais, ação que ainda tramita no 8° Juizado Especial Cível das Relações de Consumo.

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Trecho do pedido do Juiz que determina apuração de eventuais ilícitos de delegado do caso Diego Polary

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Atitude do Delegado Márcio Dominici de processar o pai do advogado assassinado Brunno Matos é covarde e insana.

Sem condições morais de permanecer à frente da investigação do assassinato do advogado Brunno Matos, ocorrido na manhã do dia 06 de outubro de 2014, no bairro Olho D´Água em São Luís, o insano delegado Márcio Dominici, que estava à frente do inquérito, acreditem, decidiu processar o pai da vítima.

O incansável Rubem Soares, que ainda sofre muito pela perda de Brunno, não para de lutar por justiça no caso que covardemente ceifou a vida do seu filho. Por essa razão, foi alvo do delegado Dominici, que agora move uma ação por danos morais no 8° Juizado Especial Cível das Relações de Consumo contra o ‘lutador’.

Tido como “correto e incorruptível”, o delgado alega que teve sua honra atingida pelas declarações de Rubem Soares no facebook, quer que o pai do advogado assassinado lhe pague o valor de R$ 31.520,00 por danos morais. É mole?

As criticas da família da vítima direcionada a Márcio Dominici, se justificam pelo fato do delegado ter descartado a participação do acusado Diego Polary no caso. Mesmo as provas sendo claras: Em seu depoimento, Humberto Marão (outro acusado), tio do Diego, disse que o sobrinho estava na cena do crime. Soma-se outros dois depoimentos das demais vítimas que reconheceram Polary como sendo autor do assassinato. Contudo, o delegado se fez de mudo, surdo e cego.

Diante da insensatez do delegado em meio ao sofrimento alheio, ficam as palavras e o sofrimento do senhor Rubem Soares: O que lhe parece? Será que isso não causa indignação e revolta. Estou vivendo à base de Clonazepam (droga tarja preta) para poder aguentar tanto sofrimento, e o delegado vem falar em dinheiro? Não tenho dinheiro. Será que sou eu quem vai para trás das grades? Que falta de sensibilidade, deveras triste, muito triste e deprimente o comportamento do Sr. Dominici. Obrigado pela atenção. Abraços! Rubem Soares (com muito orgulho, pai de Brunno Eduardo Matos Soares).”

Acompanhe abaixo trecho do absurdo processo do delegado contra um pai em busca de justiça:

Ação contra Rubens Soares

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Estão em liberdade o vigia João José, Diego Polary e Marão

A decisão de colocar em liberdade os dois acusados de participação no assassinato de Bruno Mattos, e ainda manter, Diego Polary apontado como autor das facadas que resultou na morte do advogado, foi do juiz Gilberto de Moura Lima.

O Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri de São Luis, assinou ontem, ontem quinta-feira 18/12, logo após o fim da primeira audiência de instrução e julgamento do processo que investiga o caso, a revogação das prisões de Humberto Marão e do Vigia João José Nascimento Gomes, ambos vão responder pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio em liberdade.

No entendimento do juiz os acusados não representam perigo à sociedade. A decisão se deu ao fato de ter expirado o prazo das prisões preventivas dos dois acusados, sem que a promotoria tivesse se manifestado pela prorrogação das mesmas.

A família esperava que, além de Humberto Marão e do vigia João José, fosse determinada a prisão de Diego Polary.

“Talvez o promotor tenha sido negligente ao não pedir a prorrogação das prisões dos acusados, diante de tantas evidência de autoria do crime. Difícil aceitar que o principal acusado, Diego Polary, permaneça também em liberdade.” Disse  Rubem Soares, pai de Bruno Mattos durante entrevista ao programa ‘Comando da Noite’, na Rádio Capital AM.

Ainda segundo o pai de Bruno Matos, a luta por justiça continua. “Esse crime não vai ficar impune, os envolvidos, que agora estão soltos, não podem comemorar, pois eles, um dia, vão sentar no banco dos réus, em um Júri Popular, e serão punidos. Não vamos descansar enquanto a justiça não for feita”, disse ao jornalista Gilberto Lima.

1212Acontecerá amanhã quarta-feira  17/12, às 8h30, no salão de sessões da 2ª Vara do Tribunal Júri, no primeiro andar do Fórum Desembargador Sarney Costa (Calhau), a primeira audiência de instrução e julgamento do processo referente ao assassinato do advogado Brunno Eduardo Matos Soares e a tentativa de homicídio contra Alexandre Matos Soares, Kelvin Chiang e Wesley Carvalho de Oliveira. A audiência, presidida pelo juiz Gilberto de Moura Lima,

Serão ouvidas as vítimas, inquiridas as testemunhas e interrogados os acusados. O processo tem como acusados Carlos Humberto Marão Filho, João José Nascimento Gomes e Diego Henrique Marão Polary. Foram arroladas pelo Ministério Público e a defesa dos acusados 30 testemunhas. A acusação fica a cargo do promotor de justiça Agamenon Batista de Almeida Junior.

Está habilitado para aturar no caso o presidente da OAB-Conselho Seccional do Maranhão, Mário Macieira, admitindo-se a intervenção da Ordem dos Advogados, já que a vítima Brunno Eduardo Matos Soares, ao tempo dos fatos encontrava-se devidamente inscrita na OAB.

No dia 23.10.2014 a Central de Inquéritos fez a remessa do Inquérito Policial nº 45938-74.2014.8.10.0001 (491842014) para o Setor de Distribuição e processo foi distribuído pela Central de Inquéritos no dia 23 de outubro de 2014 e atualmente na 2ª Vara do Tribunal do Júri, presidia pelo juiz Gilberto de Moura Lima.

Os crimes de homicídio e tentativa de homicídio ocorreram na madrugada do dia 06 de outubro de 2014, na Rua dos Magistrados, bairro Olho d’Água. Consta nos autos que nessa data, por volta das 5h30, policiais militares ao tomarem conhecimento dos crimes deslocaram-se de imediato ao local, onde foram informados de que o autor seria Carlos Humberto Marão Filho, residente na mesma rua, próximo ao local do fato. Os policiais foram até a residência do suspeito e, ao tocarem a campainha da casa, foram recebidos por Carlos Marão que se encontrava com escoriações e sob o efeito de álcool, momento em que recebeu voz de prisão.

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Diego Polary é apontado como autor do golpe que matou o advogado Brunno Matos

A polícia marcou para a próxima quarta-feira 19/11, com início previsto para às 5h da manhã – mesmo horário do crime – a reconstituição do assassinato do advogado Bruno Matos, no bairro do Olho d’água, em São Luís.

Tudo foi acertado pelo subdelegado Geral da Policia Civil, Augusto Barros, em reunião ontem quarta-feira (12) na sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

Uma grande equipe participará da reconstituição, além do Departamento de Homicídios responsável pelo caso, participarão os acusados e as outras duas vitimas, técnicos do Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim), policiais militares e equipes da Delegacia de Homicídios e do Habitacional Turu.

Segundo a polícia, averiguar cada detalhe da reconstituição do crime será de fundamental importância para entender como ocorreu o caso e tirar todas as dúvidas na conclusão da investigação.

Uma equipe de apoio da Secretaria Municipal de trânsito e Transportes (SMTT) também foi solicitada para isolamento do local.

A contradição de versões quanto a autoria do crime que vitimou o assessor jurídico Brunno Matos só deve ser solucionada depois do resultado do laudo pericial feito na faca usada no assassinato e a reconstituição do fato. A hipótese de duas facas e dois autores é uma possibilidade que ainda não foi descartada pela polícia.

O prazo legal para a divulgação do resultado da perícia é de 30 dias, mas segundo o delegado que preside o inquérito, Márcio Dominici, é provável que esse período seja reduzido. “Esse é o prazo determinado por lei, mas, da forma que a investigação está ele não deve ser tão extenso”, estimou.

A participação de duas pessoas no crime não foi descartada pelo delegado. A confirmação ou não depende também do laudo pericial que vai mostrar se existia sangue de Brunno na faca que ficou presa nas costas de Kelvin Kim Chiang, ferido na confusão. “Não descartamos essa  hipótese de duas facas, apesar de nada apontar diretamente para isso”, informou Márcio Dominici.

Gravação de confissão pode não ter valor legal

O vigia João José Nascimento Gomes compareceu diz 20/10 à sede da OAB/MA

O vídeo gravado pelo advogado Adaiah Martins Rodrigues Neto, foi feito sem a autorização do vigia João Nascimento Gomes, seu ex-cliente e suspeito de envolvimento na morte do assessor jurídico Brunno Matos. A informação é do presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, Luís Antônio Pedrosa. Na filmagem, o vigia aparece de costa conversando com o advogado.

De acordo com Pedrosa, a autorização prévia de uma gravação de depoimento precisa ser feita com o consentimento do depoente, especialmente como garantia jurídica para o sistema de segurança. “O fato dele ter sido filmado dá a entender que pode ter havido, no mínimo, constrangimento ao vigia”, disse o advogado.

Embora a gravação deva ser contestada pelo novo advogado de João Gomes, a reportagem da TV Guará apurou que o vídeo não foi sequer incluído nos autos do processo. Na prática, somente outros depoimentos ou o resultado do laudo pericial na faca podem apontar se o vigia teve ou não participação no crime.

A gravação feita de maneira irregular reforça a tese de coação, denunciada pela mãe de João Gomes e por ele próprio na comissão da OAB e da Assembleia Legislativa. Além de seu depoimento negando a participação, o testemunho do irmão de Brunno e de um amigo atribuindo a autoria dos golpes ao universitário Diego Polary, também podem inocentar o vigiante. Polary é o único suspeito de envolvimento no crime que permanece solto. Carlos Humberto Marão Filho e João Gomes estão detidos.

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Roberto Jr. Aproveitou ainda para se solidarizar mais uma vez com os pais de Brunno

O vereador Roberto Rocha Júnior (PSB), usou a tribuna da Câmara Municipal, na sessão ordinária desta quarta-feira (22),para  lamentar morte de Brunno Matos, advogado de 29 anos que foi assassinado brutalmente a facadas no último dia 06. Lembrou da importância que Brunno teve durante todo o processo eleitoral deste ano, visto que ele, além de assessor jurídico, era também membro da executiva do PSB.

É difícil definirmos o que estamos sentindo nesse momento, pois, infelizmente, o dia que seria de nossa maior alegria, ficou marcado também pela tristeza de perdermos um amigo da forma mais cruel, brutal e desumana. Não existem palavras que expressem o tamanho dessa dor, pois ele era um amigo, um irmão que eu tive a honra e o privilégio de conviver durante tantos anos”, disse o vereador, visivelmente emocionado.

Roberto Jr. Aproveitou ainda para se solidarizar mais uma vez com os pais de Brunno, Ruben e Esmeralda que, de acordo com as palavras de Roberto Jr, simbolizam, hoje, centenas de pais que perdem seus filhos diariamente vítimas da violência na cidade de São Luís, bem como em todo o estado do Maranhão.

Em homenagem a Brunno Matos, Roberto Júnior dedicou a ele a vitória de Roberto Rocha nestas eleições, e pediu que todos os vereadores presentes na sessão fizessem um minuto de silêncio em sua memória.

Comissão de Direitos Humanos ouve advogados das vítimas do “Caso Bruno”

Comissão de Direitos Humanos ouve advogados das vítimas do ‘Caso Bruno’

Também na manhã desta quarta-feira (22), a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Maranhão (CDH-MA) recebeu em sessão ordinária,o advogado Rafael Sauaia, responsável pela defesa das vítimas do “Caso Bruno”.

O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB), presidente da CDH-MA, e a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) conversaram com o advogado que esclareceu postos com relação ao andamento dos processos e da elucidação do caso.

Rafael representa oficialmente a família de Bruno Matos e Alexandre Matos, irmão e de Kelvin Chiang. Os três foram esfaqueados na madrugada do dia 08 de outubro após saírem da festa de comemoração da vitória do Senador eleito Roberto Rocha em uma residência particular, no bairro do Olho d´água em São Luís. Bruno não resistiu aos ferimentos e faleceu, os outros dois sofreram ferimentos graves, e felizmente não correm risco de morte.

O advogado Rafael destacou o primeiro depoimento do vigilante, João José Nascimento Gomes, que admitiu ser o autor dos golpes de faca. Em um momento preliminar, o vigilante confessou o crime, fato que levou a Justiça a expedir um mandado de prisão preventiva contra João José.

Ainda de acordo com o Advogado, em depoimento na Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, a mãe do vigilante afirmou que seu filho foi coagido a assumir a autoria dos crimes. João José em outro depoimento, após a expedição do mandado de prisão, afirmou ter sido coagido a assumir a culpa, inclusive regalias foram oferecidas para isso.

Todos os depoimentos das vítimas envolvidas no crime apontam para a inocência do vigilante e determinam Diego Polary como o autor das facadas que levaram Bruno Matos a óbito. O advogado entende que estão baixando a guilhotina na cabeça do vigilante e que ele foi coagido por ser negro e pobre.

“Não vamos aceitar que se baixe uma guilhotina no seu João, até agora não se sabe se foi feita uma análise de perícia técnica na arma do crime temos apenas o laudo cadavérico emitido pelo IML”, protestou Rafael Sauaia.

O deputado Bira colocou toda estrutura e disponibilidade da CDH-MA a serviço das famílias das vítimas, inclusive em qualquer pedido de informação. O parlamentar também garantiu que a Comissão ouvirá a mãe do vigilante e designou a deputada Eliziane Gama para marcar o local e o horário mais adequado para a oitiva.

“Acompanharemos o caso pessoalmente junto à OAB-MA e todo andamento das investigações, como é de saber público, em nenhum depoimento o nome do vigilante foi citado e todas as vítimas apontam o nome de Diego Polary como autor do crime e o Marão também afirmou que Polary interviu no confronto e teria o defendido de agressão física”, garantiu Bira.

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