Deputado do PV cria factoide para tentar enquadrar o delegado da Polícia de Mirinzal que atuou na prisão do prefeito derrotado Amaury, no dia da eleição.

Adriano busca o apoio de Amaury na eleição de 2018, e para isso, cria factoide…
Soa muitíssimo estranho o interrogatório realizado na manhã desta terça-feira (13) pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa ao delegado de Polícia Civil de Mirinzal, Jorge Antônio Silva Santos, em atendimento a um requerimento do deputado estadual Adriano Sarney (PV).
O parlamentar quer provar que a polícia, a mando do governo Flávio Dino, atuou de forma eleitoreira nas eleições deste ano. E pretende fazer isso a começar pelo caso ocorrido na cidade de Mirinzal.
Mas o parlamento estadual é o foro adequado? Por acaso Adriano é Juiz Eleitoral?
Caso o delegado, por eventualidade, tenha cometido algum excesso, não seria a Secretaria de Segurança Pública a competente para atuar na investigação? Porventura, Adriano é o titular da SSP-MA??
O pior é que o neto de José Sarney ainda encontra guarita em deputados governistas, que intencionalmente, ou não, tratam de reforçar o palanque para Adriano, nesse caso que trata da prisão de Amaury.
O ainda gestor pedetista, que perdeu o pleito do último dia 02 de outubro quando tentava reeleição, acusa não só a polícia, como também o Ministério Público e Justiça de prendê-lo injustamente no dia da eleição.
Acontece que a prisão em flagrante considerada correta e homologada pela Justiça, não foi lavrada pelo delegado Antônio Santos, mas sim por Carlos Renato Oliveira de Azevedo, titular da Regional de Pinheiro.
Vale ressaltar que nesse episódio, o segurança de Amaury é acusado de atirar em um militante de seu adversário [Jadilson, do PSB] a mando do próprio prefeito.

Deputado quer punição para delegado que prendeu o prefeito baderneiro. Vê se pode?!
E é bom que se diga, os argumentos tipo chororô de Amaury não passam de lágrimas de quem foi vencido nas urnas. Levou uma surra eleitoral e agora não estar conformado com a derrota.
Portanto, a atuação da Comissão de Segurança da ALEMA sob a guia do deputado Adriano é notadamente parcial e, tenta de forma descarada, incriminar o trabalho sério da Polícia Civil, Ministério Público e da Justiça que atuaram de forma a restabelecer a ordem pública no dia do acontecido: 02 de outubro de 2016.
Antes de terminar esse post, só uma indagação: Já viu se a moda pega e todo delegado tenha de ser enquadrado por algum deputado estadual diante de uma prisão efetuada?
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