Caro Domingos Costa,

Com fulcro na Lei 13.188/2015, solicito direito de resposta face a postagem ocorrida no dia 30 de maio, intitulada “Sobrinho e advogada de Roseana comandam tentativa de censura à imprensa maranhense”

A priori, esclareço aos teus leitores que NÃO FUI “responsável por assinar a farra de lagostas e champanhes em meio a maior crise penitenciária da história do Maranhão”, conforme, irresponsavelmente, fazes menção.

Informo, igualmente, que a notícia de fato proposta na Polícia Federal e na Procuradoria Regional Eleitoral, na qual atuo no livre e regular exercício da minha profissão, a advocacia, em nada pode ser taxada de censura.

Para exemplificar atos de censura relembro as ações judiciais manejadas, na semana passada, pelo PCdoB que protocolou 04 ações eleitorais com o objetivo de amordaçar, calar a imprensa e políticos que expressaram livremente seus pensamentos acerca da figura pública do Governador Flávio Dino.

É evidente que medidas desse jaez, sim, possuem incontestável caráter AUTORITÁRIO e configuram CENSURA. Entretanto, prefiro fazer uso de meios democráticos para fazer com que a VERDADE se sobreponha ao uso abusivo da liberdade de expressão que, ao meu sentir, deve ser reparado, preferencialmente, por meio de retificação, direito de resposta, interpelação judicial, queixas-crime e ações indenizatórias.

A maneira leviana, ilícita, abusiva, mentirosa e nada imparcial com que abordas o tema demonstra, nitidamente, que esse espaço não guarda consonância ou respeito com o direito a livre manifestação, a liberdade de imprensa e aos valores éticos de tão nobre profissão.

A má-fé é patente! A postagem não tem o intuito de informar, mas de MENTIR –  descaradamente – com o único objetivo de tentar denegrir a minha imagem ou, ainda, me intimidar.

– Anna Graziella Santana Neiva Costa