Dino (PT) atual prefeito de Santa Inês, protocolou pedidos na AMMA e CGJ e denunciou “armação” para retornar Ribamar Alves(PSB) ao comando dos cofres da prefeitura de Santa Inês.
No sentido de garantir a máxima isenção, imparcialidade, e principalmente, transparência nos autos dos processos envolvendo o ex-prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, o atual gestor municipal daquela cidade, Ednaldo Alves Lima, o Dino (PT) protocolou nesta terça-feira(01) dois pedidos junto à Associação dos Magistrados do Estado do Maranhão (AMMA), e na Corregedoria Geral de Justiça (CGJ), nos quais faz sérias denúncias.
Nos documentos (cópia ao lado), o prefeito pede providências no sentido de que seja designado um juiz alheio, isento de qualquer suspeita para atuar no processo que trata sobre o ex-prefeito, de preferência, um magistrado com atuação fora da região do Vale do Pindaré.
“Tenham a máxima de atenção e lisura na indicação de qualquer juiz que venha substituir a Dra. Denyse Cysneiro Milhomem”, diz o prefeito Dino.
Ednaldo Alves, denuncia ao presidente da Associação dos Magistrados, Gervásio Protásio dos Santos e a Corregedora de Justiça, Desembargadora Anildes Cruz, que o ex-prefeito almeja esdruxulamente, à substituição da juíza titular, por um indicado para apreciar o feito, ferindo de morte o princípio constitucional do juiz natural.
Temendo armação, Dino pede, “Portanto, qualquer designação de magistrado para atuar nos autos dos processos envolvendo o ex-prefeito municipal, Dr. José Ribamar Alves Costa Alves, necessariamente, será feita pela CGJ/MA, razão pela qual pleiteasse à nomeação de juiz alheio a qualquer pressão externa, e em especial, que não tenha atuação na região, garantindo, concessão vênia, à máxima transparência, lisura, imparcialidade e independência na condução dos processos, o que almeja o Poder Judiciário”, alerta o gestor.
O blog consultou o diário oficial da Justiça para buscar identificar qual o juiz que deverá atuar no processo, e verificou que não consta nenhuma portaria designando qualquer magistrado para responder pela 1ª Vara de Santa Inês.
Entretanto, em contato com o advogado Penaldo Jorge, um dos que atuam na defesa do prefeito afastado, ele estranhamente – parecendo possuir informações privilegiadas – assegurou de forma categórica que o Juiz Alessandro Bandeira Figueiredo, irá responder pelo caso do seu cliente.
O que causa estranheza é que o Tribunal de Justiça, por duas vezes, negou o retorno do ex-prefeito acusado de estupro, no entanto, os aliados do socialista já comemoram antecipado seu retorno ao comando dos cofres públicos. O que, consequentemente, garante a alegria dos advogados.
Antes de concluir o post, cinco perguntas intrigantes sobre o tema em questão:
1 – Qual o motivo de tanta segurança do advogado de defesa em antecipar o nome do juiz que decidirá acerca do processo?
2 – O que faz o advogado Penaldo assegurar com tanta veemência que o Juiz Alessandro vai, realmente, atuar no caso?
3- Será que a Corregedora, Desembargadora Anildes Cruz, sabe dos ‘esbarranços’ desse caso?
4 – Se realmente confirmado, como essa informação privilegiada da designação do magistrado foi parar nas mãos da defesa de Ribamar?
5 – É verdade que mãe do juiz Alessandro é prefeita de uma pequena cidade do interior maranhense, e estaria sob pressão política por conta da designação do filho neste processo?
Enfim, reza um velho ditado popular: ‘onde há fumaça, há fogo’, essa expressão é utilizada para falar de alguma situação misteriosa que está acontecendo, e retrata exatamente o atual cenário do processo de Ribamar Alves.
Vamos aguardar…
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