Prefeito em exercício encontrou a prefeitura literalmente no escuro. Documentos e equipamentos sumiram, além de servidores municipais com pagamentos salariais em atraso.

“Sinego” não encontrou sequer energia no prédio da Prefeitura.
Poucos dias após Manoel da Conceição Ferreira Filho, o “Sinego” (PRB), tomar posse em decorrência do afastamento da prefeita de Bom Jardim Malrinete Gralhada, o gestor recebeu a prefeitura em um grande caos.
Salários atrasados, contratos sem pagamentos, sem energia na prefeitura, hospital municipal em colapso. E o pior, todos esses problemas parecem ser apenas a ponta do iceberg, segundo o gestor.
A situação encontrada no prédio publico é calamitosa, segundo Sineco: “Não tem nenhum papel, nenhum arquivo, estamos literalmente sem nenhuma informação, prédios sucateados, sumiu também os equipamentos. Iremos preparar um relatório e encaminhar junto ao Ministério Publico para que também tenha conhecimento dessa situação”, explica o prefeito.
Documentos licitatórios assim como de contabilidade “evaporaram”, “sumiram” das dependências da prefeitura municipal. Além disso, vários credores procuraram o novo prefeito para saber a situação de pagamentos. O dono do imóvel da secretaria de Obras, por exemplo, está há três meses sem receber o aluguel do prédio.

Documentos licitatórios e contabilidade “evaporaram”…
De acordo com prefeito, a prioridade é a Saúde, vez que médicos e funcionários, estão sem receber.
Na Educação, o prefeito não irá demitir nenhum diretor de escola para não haver prejuízo no ano letivo.
O novo chefe do executivo também quer de imediato regular os pagamentos dos funcionários efetivos do município, após isso é que será discutida a situação dos contratados.
CEMAR
Para trabalhar, “Sinego” precisa restabelecer o fornecimento de energia na sede da Prefeitura Municipal.
“Vamos primeiro tentar restabelecer a energia elétrica na prefeitura e nos órgãos públicos junto a CEMAR, estamos aguardando também a tramitação legal do Banco do Brasil, onde solicitamos desde a ultima sexta-feira [28] a liberação das senhas e números das contas”, disse o prefeito.
A dívida acumulada com a Companhia Energética do Maranhão alcança quase meio milhão de reais, para ser mais exato R$ 454.196,06 (quatrocentos e cinquenta e quatro mil cento e noventa e seis reais e seis centavos), segundo o escritório regional da CEMAR, em Santa Inês.

Atraso em contas de energia chega a quase R$ 500 mil.
O prefeito explica que a prefeita afastada chegou a fazer um parcelamento da bolada em atraso, mas não cumpriu o acordo. “Por conta disto a dívida vem acumulando com juros e multas e poderá comprometer o município”, explicou.
Agora, o caminho é pagar uma parte e buscar fazer um novo acordo, o que só será possível após o desbloqueio das contas.
Enquanto o problema não é solucionado, além da prefeitura diversos outros órgãos da administração bomjardinense seguem no escuro, a exemplo do Mercado Municipal assim como o prédio da prefeitura…
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