jan
2018
Entidade movimenta R$ 2 milhões por ano em emissão de cartão estudantil sem prestar conta
A Central Estudantil de São Luís (CES) entidade que se auto intitula representativa dos estudantes secundarista e universitários da capital maranhense, esconde a sete chaves seu palancente financeiro dos últimos anos.
Somente em 2017, de acordo com levantamento de uma fonte do Blog do Domingos Costa bem posicionada na Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), a CES movimentou cerca de R$ 2 milhões relativos a emissão de cartões estudantil que garante o direito a meia-entrada em estabelecimentos comerciais e a meia-passagem no transporte coletivo.
Presidida pela desconhecida Denise Duarte – que segue a risca as orientações de seus “superiores” – a entidade há tempo perdeu a identidade com a classe estudantil e se especializou unicamente em comercializar cartões de estudantes.
O cartão conveniado com a prefeitura de São Luís, por meio da SMTT, custa aos bolsos dos estudantes secundárias R$ 16 reais; ja o universitário paga quase o dobro, R$ 25 reais.
E detalhe, os estudantes têm, obrigatoriamente, que renovar o documento uma vez ao ano para continuar usufruindo dos benéficos garantidos por Lei. Isto é, a “bolada” em dinheiro vivo é renovada a cada 12 meses no cofre da entidade.
O Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça Especializada em Fundações e Entidades de Interesse Social (PJEFEIS) precisa atentar-se para o que mais parece um derrame desenfreado de dinheiro público.
Primeiro, porque não se sabe onde o lucro desse recurso (salvo o custo de confeção) está sendo investido. Segundo, é que não apenas a classe estudantil, como também a sociedade ludovicense, tem curiosidade no detalhamento da prestação de contas da balada CES.
0 Comentários