19
dez
2017

Genro de Guerreiro é pivô em escândalo envolvendo suposta venda de sentença para Pacovan

Oficial de Gabinete do próprio sogro, Marcelo Mota foi flagrado em interceptação telefônica detalhando como seria decisão do Des. Tayrone para liberar volta do funcionamento de postos de combustíveis de agiota.

Marcelo Mota é casada com Fernanda Guerreiro, filha do desembargador Antônio Guerreiro Júnior…

Uma interceptação telefônica na qual a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) monitorava com autorização da Justiça o agiota Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como “Pacovan”, flagrou um escandaloso diálogo entre Marcelo Mota da Silva – genro do desembargador Guerreiro Júnior – e uma segunda pessoa. Na trama, Marcelo conta em riqueza de detalhes como seria os moldes de uma decisão de outro desembargador: Tayrone José Silva, em favor da liberação dos postos de combustíveis  de ‘Pacovan’ – até então fechados por determinação da justiça de primeira grau.

Após a decisão ‘cantada’ por Marcelo Mota sair assinada pelo desembargador Tayrone exatamente como o genro de Guerreiro antecipou na interpretação telefônica, o delegado Tiago Mattos Bardal, Superintendente da SEIC, então, decidiu levar a denúncia envolvendo o magistrado ao conhecimento do CNJ.

De acordo com a apuração do Blog do Domingos Costa, a partir dessa descoberta, Marcelo Mota da Silva, que ainda, de forma imoral, ocupa o cargo de Oficial de Gabinete do próprio sogro, tornou-se um dos arrolados na denúncia da SEIC aceita na semana passada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o desembargador Tayrone José Silva, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA).

Pelo despacho do Corregedor Nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, além dos fatos graves contra Tayrone, há também referência de fatos envolvendo possível nepotismo, razão pela qual torna-se necessário que a Presidência do TJ-MA se manifeste, no mesmo prazo de 15 dias em particular sobre a situação funcional de Marcelo Mota, nomeado no gabinete do ‘sogrão’.

No que tange ao Des. Tayrone, o Ministro do CNJ pede informações a respeito da decisão na qual o togado teria beneficiado os postos de combustíveis de “Pacovan”. Ainda de acordo com a denúncia encaminhada pelo delegado Tiago Bardal, os postos de combustíveis  do agiota em nomes de ‘laranjas’, são frutos da lavagem de desvios de recursos públicos de prefeituras maranhenses.

O documento do CNJ foi assinada na última quinta-feira, dia 14 de dezembro, e encaminhada para a Presidência do TJ, Cleones Cunha, no entanto, agora o ‘pepino’ está na mesa do novo presidente do TJ-MA, desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos.

– Abaixo confira a íntegra da decisão 

2 Comentários

  1. Luis sobrinho disse:

    Infelizmente isso ocorre no judiciário brasileiro, ainda existem funcionários patentes que estão lotados em gabinetes dos excelentíssimos desembargadores sem fazer nada! Uns exercem estranha influencia nos togados que chegam até mesmo antecipar os seus votos! Será que são eles os funcionários sozinhos os corruptoras ? É uma vergonha! São colocados para isso mesmo. O Tj do MA é uma vergonha nacional. Veja a nova diretoria da corregedoria do MA. Quem manda e desmanda, nomeia e exonera os funcionários é uma tal de Dinorá – o que de fato dizem que é cunhada do senhor Marcelo Carvalho – corregedor de justiça recém empossado! Uma outra vergonha. Cunhada dele. Será mais um caso de um “desembargador” sem sem magistrado comandar as coisas no TJ. Um abuso e absurdo.

  2. Guerreiro Neto disse:

    Tem mais desembargador envolvido, o próprio Guerreiro Júnior é corrupto, vive vendendo sentenças, todo mundo sabe em São Luís, recebe os advogados e dinheiro no seu flat Number One. Esse Marcelo Mota, vive faltando no TJ e só ta lá pra fazer advocacia administrativa para sua esposa Fernanda Guerreiro. Ele é um dos que trabalha nesse esquema de venda de sentenças. Guerreiro Júnior já teve outro assessor preso. Você Guerreiro Júnior é uma vergonha para seu pai, sua mãe, seus irmãos e seus filhos.

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