No bolo da Operação Simulacro que investiga o esquema fraudulento na Sefaz, descobriu-se que pessoas trabalhavam em locais estratégicos dentro da Secretaria de Estado da Fazenda para que o esquema funcionasse com perfeição.

Operação Simulacro foi abordada durante coletiva realizada pelo MP-MA e pela PGJ.
Compensações de precatórios tributárias ilegais, implantação de filtro no sistema da secretaria para garantir essas operações tributárias ilegais e fantasmas, reativação de parcelamento de débitos de empresas que nunca pagavam as parcelas devidas, exclusão indevida dos autos de infração de empresas do banco de dados e contratação irregular de empresa especializada na prestação de serviços de tecnologia da informação, com a finalidade de garantir a continuidade das práticas delituosas.
Essas foram algumas das ações delituosas realizadas organização criminosa que atuou na Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), no governo de Roseana Sarney – e que causou um rombo bilionário aos cofres do Maranhão.
De acordo com o titular da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Tributária e Econômica de São Luís, Paulo Roberto Barbosa Ramos, que ofereceu denúncia no dia 21 de outubro contra onze ex-gestores, servidores públicos e demais envolvidos por práticas criminosas, estima-se que os R$ 410 milhões inicialmente anunciados ultrapassassem o prejuízo de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
De acordo com o Ministério Público, 190 empresas foram beneficiadas com o esquema fraudulento. A lista completa com o nome da empresas envolvidas ainda serão apontadas.
O blog acompanha o caso de perto…
0 Comentários