De acordo com o candidato a vereador José Ademar, o seu salário foi dobrado por ordem do prefeito Eudes Barros. Ele conta que o vencimento cai na conta todo mês sem que ele trabalhe, só que o dinheiro é depositado na conta do seu enteado: “A prefeitura repassa pra ele e ele repassa pra mim.”

Um áudio bombástico gravado esta semana, ao qual o Blog do Domingos Costa teve acesso nesta quinta-feira (05), revela um esquema criminoso relatado pelo senhor José Ademar da Silva Filho, candidato a vereador pelo município de Raposa, filiado ao partido Agir, do grupo político do atual prefeito Eudes Barros, do PL, que concorre à reeleição.

Segundo o candidato a vereador, ele teve de desincompatibilizar-se do cargo de motorista escolar de um ônibus da prefeitura. No entanto, continua recebendo seu salário mensalmente por meio de um artifício fraudulento criado pelo prefeito Eudes.

Ademar explica também que o prefeito autorizou dobrar o seu salário. O candidato conta, ainda, que, apesar da decepção em relação ao gestor municipal, não pode romper, pois possui seu cargo na Secretaria de Educação e sua esposa também recebe na folha de pagamento da prefeitura.

“Pois deixa e te falar, eu vou falar aqui só pra nós. Eu sei que vocês estão lá, eu sei que eu tô aqui, mas eu tive uma decepção muito grande terça-feira. Muito grande! Eu não sou mais decepcionado, porque minha mulher é empregada, eu trabalho no escolar [ônibus], meu salário lá é dobrado, como eu te falei, é dobrado. Ele [o prefeito] dobrou. E outra, o meu salário todo mês cai, sem eu trabalhar”, confessou o candidato a vereador do grupo do prefeito Eudes.

Ainda conforme o áudio, Ademar diz também que levou o filho da sua esposa para abrir uma conta no Banco do Brasil com a finalidade de receber salário em nome do jovem. Nesse caso, o enteado de Ademar atua como um “funcionário fantasma”, aquele que recebe salário mensalmente, mas nunca compareceu ao local de trabalho para exercer a função pública de confiança para a qual foi nomeado.

“Porque tem muitos candidatos que são candidatos, mas não recebem nada. Nada de prefeitura. E eu recebo todo mês, o meu salário cai, só que não cai mais na minha conta. Eu tive que levar o meu enteado pra abrir uma conta no Banco do Brasil, o dinheiro cai na conta dele, pra ele repassar pra mim. A prefeitura repassa pra ele e ele repassa pra mim. Não pode ser mais diretamente na sua conta, né!? Porque eu tô afastado do cargo de motorista escolar da prefeitura”, revela Ademar.

Investigação do GAECO e, agora, do MPE

Atualmente, o Ministério Público, por meio do GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, investiga a existência de um grupo criminoso instalado na prefeitura de Raposa com a finalidade de desviar recursos públicos por meio de funcionários fantasmas na gestão do prefeito Eudes Barros.

Agora, o áudio revelador de Ademar aponta para uma nova modalidade desse crime, que é a substituição de funcionários comissionados que se desincompatibilizaram dos cargos para disputar vaga na Câmara de Vereadores por nomes de familiares e/ou amigos para recebimento de verba pública por meio de salário.

Seria uma espécie de evolução da “rachadinha”, que, na gestão do prefeito Eudes Barros, se transformou em “rachadona”. Obviamente, todo esse esquema criminoso será denunciado à Justiça Eleitoral para a devida investigação em uma volumosa Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) nas eleições em Raposa.


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Prefeito Aluísio Sousa, do município de Açailândia.

Prefeito Aluísio Sousa, do município de Açailândia.

A Promotoria de Justiça de Açailândia, representada pela promotora Cristiane dos Santos Donatini, instaurou um Procedimento Administrativo para garantir a construção e implementação de uma unidade de Residência Inclusiva no município. A medida visa cumprir a sentença proferida na Ação Civil Pública nº 0004010-46.2015.8.10.0022, que desde 2015 obriga o Município de Açailândia, soba gestão do prefeito Aluísio Sousa, a instalar esse serviço essencial para pessoas com deficiência.

A ação judicial, iniciada em setembro de 2015, determinou que a Prefeitura de Açailândia deveria construir a Residência Inclusiva, oferecendo assistência especializada a essa população vulnerável. No entanto, conforme apurado pelo Ministério Público, passados quase nove anos desde a sentença, o município ainda não deu início à construção da unidade, o que motivou a abertura do novo procedimento administrativo.

O Ministério Público expediu um ofício à Secretaria Municipal de Assistência Social, solicitando informações sobre as providências adotadas para a construção da Residência Inclusiva. O órgão municipal tem o prazo de 10 dias para responder sobre o andamento das ações. Além disso, foi determinada a juntada da cópia da sentença da ação judicial nos autos do procedimento administrativo.

A promotora Cristiane Donatini destacou a importância da medida, ressaltando que o descumprimento da sentença fere os direitos das pessoas com deficiência, conforme previsto na legislação federal. Ela enfatizou que a ausência da Residência Inclusiva em Açailândia prejudica diretamente a população mais vulnerável, que depende desse serviço para ter acesso a moradia digna e assistência especializada.

Servidores lotaram a porta da Câmara de Vereadores nesta manhã em São João Batista.

Servidores lotaram a porta da Câmara de Vereadores nesta manhã em São João Batista.

Um cenário de injustiça e revolta tomou conta de São João Batista nesta quarta-feira (04). Após a exoneração de 580 servidores da Prefeitura por determinação da Justiça, atendendo a uma ação movida pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Chico Nhozinho, a população decidiu se manifestar. Contudo, ao chegar à Câmara Municipal, foi surpreendida pela presença de um grande contingente policial, em uma tentativa clara de intimidação, após a convocação do presidente da Câmara a polícia.

A decisão judicial, considerada arbitrária por muitos, atende aos interesses de forças políticas que buscam controlar a cidade por meio de influência no judiciário. No centro dessa manobra está o grupo que apoia Chico Nhozinho, conhecido por práticas questionáveis e que tem como principal objetivo perseguir a atual gestão do prefeito Mecinho.

– Revolta e desespero tomam conta da população

A exoneração de 580 trabalhadores, que tiveram suas fontes de sustento arrancadas abruptamente, gerou uma onda de indignação. “Pela primeira vez na história de São João Batista, 580 famílias ficam sem renda, após um ato de perseguição política que só atingiu a população. Ao invés deles serem defensores do povo, eles são opressores do povo”, desabafou Vailson, ex-funcionário da Secretaria de Cultura.

Ana Paula, ex-funcionária da CEMARC, também relatou sua angústia: “Hoje eu me vejo desempregada, moro de aluguel, tenho dois filhos e não sei o que fazer agora. Estou indignada com essa situação”. O impacto da exoneração afeta diretamente centenas de famílias que dependiam desses empregos para sobreviver.

– Intimidação policial: um ataque ao direito de reivindicação

O ato pacífico de reivindicação, garantido pela Constituição Federal, foi tratado com truculência. Um número desproporcional de policiais foi mobilizado para intimidar os manifestantes, em uma clara tentativa de sufocar a voz da população. “Nada justifica intimidar trabalhadores que reivindicam seus direitos de maneira justa e legal”, pontuou um dos manifestantes.

Apesar do Tribunal de Contas do Estado (TCE) confirmar que o Município cumpre o limite de gastos com pessoal, Chico Nhozinho, aparentemente influenciado por grupos que historicamente buscam perseguir a gestão atual, decidiu agir em detrimento do povo. Fica a pergunta: a quem essa ação realmente beneficia?

– A voz da população não pode ser calada

A situação em São João Batista é um reflexo do uso abusivo de poder e da manipulação de influências. A população, que apenas busca seus direitos, é tratada como criminosa, enquanto os verdadeiros culpados permanecem à sombra, sem prestar contas. É inadmissível que, em pleno século XXI, trabalhadores sejam tratados como delinquentes simplesmente por lutarem por seus empregos.

A cidade está cansada de manobras políticas que prejudicam o povo. O abuso de poder e a intimidação policial não podem ser a resposta para uma reivindicação legítima. O direito ao trabalho e à dignidade precisa ser respeitado, e a população de São João Batista clama por justiça. Basta de perseguição política, basta de influências arbitrárias!

Para o MPE, o cidadão que assume a titularidade do mandato, ainda que temporariamente, nos seis meses que antecedem a eleição e se elege na eleição subsequente, é inelegível para disputar outro mandato consecutivo, pois estaria a pleitear um terceiro mandato contínuo, o que é vedado.

A primeira e a última página do parecer do MPE que pede o indeferimento da candidatura de Ivo Rezende em São Mateus.

A primeira e a última página do parecer do MPE que pede o indeferimento da candidatura de Ivo Rezende em São Mateus.

O Promotor Eleitoral, Thiago Lima Aguiar, da  84ª Zona Eleitoral de São Mateus no Maranhão, emitiu nesta semana parecer acerca do registro de candidatura a prefeito da cidade, Ivo Rezende Aragão, a qual foi impugnada por três partidos: o Podemos, o PDT e o PP.

O represente do MPE, ressaltou que os três partidos impugnantes sustentam que Ivo está inelegível nos
termos do art. 14, § 5º, da Constituição Federal, que estabelece que “o Presidente da República, os Governadores de Estado e os Prefeitos e quem os substituiu nos seis meses anteriores a um pleito são inelegíveis para os mesmos cargos no período seguinte.”

Que é exatamente o caso de Ivo Rezende!

O MPE lembra que no dia 14 de julho de 2020, o Sr. Ivo Rezende Aragão tomou posse e assumiu a titularidade do Poder Executivo Municipal, em razão de licença médica do titular Hamilton Nogueira Aragão aprovada pela Câmara Municipal, pelo período de 60 (sessenta) dias, de modo que sua atuação interina no comando do governo municipal perdurou até o dia 14 de setembro de 2020, conforme se extrai do conteúdo da ata de posse lavrada pela Casa Legislativa Municipal e de postagens no aplicativo “Instagram” da Prefeitura de São Mateus do Maranhão/MA.

“Após tomar posse como Prefeito de São Mateus do Maranhão, o Sr. Ivo Rezende Aragão passou a comandar a chefia do município, exercendo de forma efetiva suas atribuições legais, exonerando e nomeando secretários e praticando atos de gestão típicos do Poder Executivo, com o efetivo recebimento dos subsídios por sua atuação como Prefeito, conforme se comprova da documentação anexa, a exemplo das edições do Diário Oficial do Município e cópias das folhas de pagamento dos meses de junho a agosto de 2020”, destaca o Promotor Eleitoral.

Ainda conforme o parecer do MPE, para Thiago Lima Aguiar, o atual prefeito Ivo Rezende está reeleito no cargo. Portanto, restou comprovado nos autos que o impugnado exerceu efetivamente a titularidade do Poder Executivo Municipal no período de 14 de julho de 2020 a 14 de setembro de 2020, no intercurso dos 6 (seis) meses que antecederam às Eleições Municipais de 2020, realizadas no dia 15 de novembro.”

O parecer do Ministério Público Eleitoral lembra também que sobreleva anotar, por relevante, o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral, no sentido que o instituto da reeleição tem fundamento não somente no postulado da continuidade administrativa, mas também no princípio republicano, que impede a perpetuação de uma mesma pessoa na condução do Poder Executivo, razão pela qual a reeleição é permitida por apenas uma única vez

“Registre-se, por oportuno, que a correta exegese do dispositivo constitucional acima transcrito, sob a ótica dos princípios constitucionais da continuidade administrativa e do republicanismo, não faz diferenciação entre a substituição, em caráter efêmero, ou a sucessão em caráter definitivo, mormente quando levada a efeito dentro do período crítico de 6 (seis) meses antes das eleições.” assevera o MPE.

Por fim, o Promotor Eleitoral, Thiago Lima Aguiar ressalta que nessa linha de intelecção, a interpretação que melhor resguarda o Estado Democrático de Direito, privilegiando as regras que fundamentam o processo eleitoral e as obrigações internacionais assumidas pelo Estado Brasileiro é aquela segundo a qual, o cidadão que assume a titularidade do mandato, ainda que temporariamente, nos seis meses que antecedem a eleição e se elege na eleição subsequente, é inelegível para disputar outro mandato consecutivo, pois estaria a pleitear um terceiro mandato contínuo, o que é vedado.

“À vista do exposto, o Ministério Público Eleitoral manifesta-se pelo indeferimento do registro de candidatura. É o parecer.” assinou o Promotor.

– CLIQUE AQUI E CONFIRA A ÍNTEGRA DA PARECER DO MPE PELO INDEFERIMENTO DA CANDIDATURA DE IVO REZENDE – 


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Morre Irene Soares, ex-prefeita de Presidente Dutra e mãe do deputado federal em exercício Remy Soares Filho

Irene Soares foi prefeita por dois mandatos seguidos de Presidente Dutra, 2005 a 2012.

Morreu nas primeiras horas desta quinta-feira (05) a ex-prefeita do município de Presidente Dutra, Irene de Oliveira Soares.

Ela lutava contra uma doença degenerativa há alguns anos.

Irene era viúva do então prefeito de Presidente Dutra e ex-deputado estadual Remy Alves Soares, falecido em 1998 de acidente automobilístico.

Ela também é mãe do médico e atual deputado federal em exercício Remi Soares Filho, “Remyzinho”, do Partido Progressista.

Irene Soares foi prefeita por dois mandatos seguidos de Presidente Dutra, 2005 a 2012.

O atual prefeito Raimundo Alves Carvalho, o “Raimundinho da Audiolar”, deverá ainda nesta manhã decretar três dias de luto oficial na cidade.

 

Os 12 (doze) puxadores de votos possuem juntos, em tese, algo em torno de 32 mil votos. A esse número somam-se mais aproximadamente 12 mil votos que todos os “buchas” devem conquistar nas urnas. De forma que o Partido Liberal deve alcançar aproximadamente 44 mil votos..

Dando prosseguimento a série de prognósticos relativos às eleições deste ano, no que diz respeito a disputa das 31 (trinta uma) cadeiras da Câmara de Vereadores de São Luís, o Blog do Domingos Costa agora traz a situação do PL – Partido Liberal.

Foram registradas pelo partido um total de 32 candidaturas à Câmara Municipal, o partido conseguiu registrar mais mulheres que homens: 17 (dezessete) contra 15 (quinze).

Conforme análise do Blog do DC, o PL possui 12 (doze) puxadores de votos [Aldir Júnior, Flávia Bertier, Mateus do Beijú, Rejanny Braga, Felipe Arnon, Eduardo Andrade, Jackeline França, Júlio Gonçalves, Washington Almeida, Junia Nunes, Karol Sampaio e Tiririca do Maranhão]. Os outros 22 candidatos são considerados “buchas”.

Mediante a projeção deste site, dado o poderio eleitoral, os 12 (doze) puxadores de votos possuem juntos, em tese, algo em torno de 32 mil votos. A esse número somam-se mais aproximadamente 12 mil votos que todos os “buchas” devem conquistar nas urnas. De forma que o Partido Liberal deve alcançar aproximadamente 44 mil votos.

Portanto, considerando o prognostico do desempenho do PL nestas eleições, a sigla deverá alcançar o quociente eleitoral e eleger 02 (duas) cadeiras na Câmara de forma direta e ficar com sobra para brigar pela 3ª cadeira no parlamento de São Luís.

– E MAIS…

Vale destacar que São Luís possui 746 mil eleitores aptos nestas eleições e, como esperado, 25% da população é abstenção (não votam), portanto, baseado no atual cenário municipal, o quociente eleitoral, votos válidos [550 mil é esperado nas urnas] divididos pelas 31 cadeiras da Câmara Municipal, deve representar algo em torno de 17 mil eleitores – número para eleger um vereador de forma direta.

“Buchas” num processo eleitoral, são aqueles candidatos sem a mesma força de um político de mandato. São relativamente mais “fracos”, servem unicamente para contribuir a fim de alcançar o quociente eleitoral e, assim, reeleger quem já possui o cargo eletivo e/ou detêm poderio financeiro maior – aqueles considerados mais fortes.

E que fique claro: o ponto de vista expressado neste post do Blog do DC não tem valor cientifico, portanto, trata-se unicamente de prognóstico, logo, são palpites e não possui efeito de pesquisa eleitoral.


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Garoto-propaganda da campanha do prefeito Eudes Barros em Raposa, o jovem Wellyson Carlos foi nomeado no dia 19 de abril de 2023, com um salário de R$ 1.820,00. No entanto, ele nunca pisou no local onde deveria prestar serviço.

“Wellyson Carlos” apareceu em um vídeo ao lado de um fantasma; detalhe, ele é funcionário fantasma na gestão do prefeito Eudes Barros.

O crescimento exponencial do candidato a prefeito Laci (PSB) na disputa pela prefeitura de Raposa fez o atual prefeito, Eudes Barros (PL), que busca a reeleição, entrar em desespero. Nesta quarta-feira (04), o gestor mandou produzir um vídeo de propaganda eleitoral atacando seu principal oponente.

Ocorre que Eudes escolheu o “ator” errado, ou então, decidiu debochar da população raposense.

No vídeo publicado nas redes sociais de Barros, além de colocar funcionários comissionados para gravar depoimentos elogiando sua gestão, o prefeito trouxe um jovem identificado como “Wellyson Carlos” para participar da propaganda ao lado de um “fantasma”. Ele é o mesmo que se tornou “influencer digital” ao usar a imagem de um garoto menor de idade para se promover na internet.

O mais intrigante é que “Wellyson Carlos” é um funcionário fantasma da gestão do prefeito Eudes Barros. “Funcionários fantasmas” são aqueles que recebem salários mensalmente, mas nunca comparecem ao local de trabalho para exercer as funções públicas de confiança para as quais foram nomeados.

Conforme denúncia do Blog do Domingos Costa, em publicação de 21 de março deste ano, “Willison Carlos Pereira da Silva” aparece na folha de pagamento da prefeitura, lotado na Secretaria Municipal de Comunicação, sob a matrícula nº 10715-1, no cargo de Encarregado de Atividades Auxiliares.

Wellyson Carlos, “o fantasma”, foi nomeado no dia 19 de abril de 2023, com um salário de R$ 1.820,00. No entanto, ele nunca pisou no local onde deveria prestar serviço.

Agora, como uma espécie de deboche ao povo de Raposa, o mesmo Wellyson Carlos aparece em um vídeo com um fantasma. A propaganda, que deveria “ajudar” a campanha de Eudes Barros, tornou-se, na verdade, uma provocação à imagem do GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público do Maranhão, que atualmente investiga a existência de funcionários fantasmas na prefeitura de Raposa.

Como dizem os mais velhos: “Um dia é de gargalhada e o outro é de choro…”


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Multidão acompanhou Maura pelas ruas de Lago da Pedra.

Multidão acompanhou Maura pelas ruas de Lago da Pedra.

A política de Lago da Pedra deixou de ser uma disputa, e se transformou numa festa da cidade inteira demonstrando gratidão pelas três elogiadas gestões de Maura Jorge, o que lhe garante tranquilidade e aval do povo para seguir para o seu quarto mandato, praticamente sem adversário.

Uma “simples” caminhada da atual prefeita se transformou num evento que muitos candidatos de outros municípios jamais viram.

É objeto de estudo nas rodas políticas do Maranhão a potência crescente que Maura Jorge possui, mesmo depois de mais de 30 anos de vida pública. A força do tempo, que já impôs o fim de muitas jornadas políticas que também se iniciaram na década de 90, tem efeito contrário com a trajetória de Maura Jorge, que se fortalece e se projeta cada vez mais.

Em Lago da Pedra é certo que nos próximos 10 anos o comando da cidade continuará a ser do seu grupo político. No Maranhão, em qualquer cenário, é quase unânime que o apelo popular de Maura Jorge, com a força das alianças construídas junto às principais instâncias dos poderes executivo e legislativo, lhe trará protagonismo também em 2026.

E tudo ficará mais evidente nos passos seguintes ao abrir das urnas…

O ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, afirmou nesta segunda (2) que as chamadas “emendas PIX” de transferência instantânea de recursos dos deputados serão “enterradas de vez” a partir do ano que vem, com o rastreio de ponta a ponta das verbas.

A afirmação foi dada após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro Fernando Haddad (Fazenda) e os líderes do governo no Congresso, os senadores Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Jaques Wagner (PT-BA), entre outros, para discutir o andamento das pautas econômicas neste segundo semestre em meio às eleições municipais.

A questão das emendas parlamentares ocorre dias após o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a suspensão da execução das emendas impositivas ao Orçamento da União. Pela decisão, o pagamento deverá ficar suspenso até que os poderes Legislativo e Executivo criem medidas de transparência e rastreabilidade dos recursos

Sobre as “emendas PIX”, Padilha afirmou que “do jeito que existiam, não existirão mais”, e que a suspensão deste formato de transferência avançou nas últimas duas semanas inclusive com a “concordância do Congresso Nacional”.

“Se tem um objeto apresentado pelos parlamentares, além de apresentar o município, os parlamentares terão que apresentar o objeto. Tem que ter um plano de trabalho pelos municípios, que o TCU [Tribunal de Contas da União] possa acompanhar esse plano de trabalho”, pontuou.

Segundo o ministro, será estabelecido um novo modelo de “repasse fundo a fundo do governo federal direto para o Fundo de Participação dos Municípios rastreável”. “Que se tenha a priori qual que é o objeto apresentado pelo parlamentar, que vai dizer se é pra saúde, pra educação, aonde que é, e um plano de trabalho apresentado pelos municípios”, completou.

Padilha afirmou, ainda, que há a previsão de se diminuir a quantidade de emendas de bancada para colocar em projetos maiores de interesse do governo – essa estratégia, no entanto, tem resistências entre os parlamentares. Por outro lado, as emendas de comissão seguem em discussão por um formato que atenda às exigências do STF, principalmente de quem assinará o repasse, a divisão dos recursos, etc.

Ele disse também que a portaria assinada na semana passada já liberará R$ 233 milhões em emendas atendendo a critérios específicos, como de obras em andamento. A expectativa, disse, é aumentar o ritmo de liberação dos recursos nesta semana.

Quanto à sabatina de Galípolo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, a expectativa é de que seja realizada na próxima semana – no dia 10 – e que Jaques Wagner será o relator. O senador deve começar a fazer o chamado “beija-mão”, que é a visita aos gabinetes de cada senador para abrir um canal de diálogo, ainda nesta semana.

“É uma pessoa extremamente preparada. Vai fazer esse périplo agora no Senado a partir de hoje acompanhado pelo líder Jaques Wagner, focando nos primeiros dias nos líderes de todos os partidos e nos membros da CAE, além obviamente do presidente (Rodrigo) Pacheco (PSD-MG) e do presidente Vanderlan (Cardoso) (PSD-GO), da CAE,  e a nossa expectativa é que a gente possa ter a sabatina na próxima semana”, disse.

E também se espera que o relatório do senador seja lido na sessão da CAE desta terça (3) para encaminhar a sabatina e a votação na semana que vem tanto na comissão como no plenário. “No Senado, até esse momento, nós só ouvimos elogios à indicação. Nenhum tipo de restrição”, completou o ministro.

Mariana durante programa eleitoral…

No recente programa eleitoral de Mariana Carvalho (Republicanos), a candidata à prefeitura de Imperatriz evitou mencionar um aspecto polêmico de sua história familiar: seu pai, Adauto Carvalho. Durante o programa, Mariana destacou sua trajetória de vida e conquistas, mas omitiu qualquer referência ao pai, que foi presidente do time Imperatriz (Cavalo de Aço) e tem um histórico de má gestão e corrupção.

A decisão de Mariana de não abordar o passado de seu pai é notável, especialmente considerando que Adauto Carvalho está associado a um escândalo de venda do time para uma empresa de esporte. A imagem negativa e a alta rejeição relacionadas a ele parecem ter motivado a estratégia de omissão.

Enquanto ela tenta limpar sua imagem para conquistar votos, a ausência de menção ao pai em seu programa eleitoral pode ser vista como uma tentativa de dissociar-se de um passado problemático. O eleitorado merece clareza sobre todos os aspectos da candidatura, inclusive os laços familiares que podem impactar a administração futura.

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