dez
2013
Pai e filho foram mortos e decapitados na rebelião de hoje em Pedrinhas, veja o nome dos outros dois
A presença do Geop – Grupo Especial de Operações Penitenciárias e da Força Nacional não foram suficientes para evitar a morte e decapitação de detentos em Pedrinhas
O Maranhão mais uma vez, infelizmente, virou noticia nacional e novamente por morte de detentos na Penitenciaria de Pedrinhas. Uma briga entre integrantes de uma mesma facção criminosa deixou quatro mortos – três decapitados – e cinco feridos no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, na manhã desta terça-feira (17), segundo informações da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão(Sejap).
De acordo com a secretaria, o confronto teria começado no início da manhã com uma disputa entre os presos pela liderança de uma facção criminosa atuante na capital maranhense. Segundo o secretário Sebastião Uchôa, os detentos teriam usado facas artesanais para assassinar os rivais.
Os mortos já foram identificados. São eles: Manoel Laércio Santos Ribeiro, pai de Gilson Cley Pinheiro Silva, que também foi morto no confronto. Também foram assassinado Irismar Pereira e Diego Micael.
O confronto foi contido pelo Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop) com apoio de homens da Força Nacional. Equipes do Instituto de Criminalística (Icrim) e do Instituto Médico Legal (IML) estão no local. A investigação sobre o confronto foi encaminhada à Delegacia de Homicídios de São Luís.
As celas da unidade agora passam por revista geral. O CDP de Pedrinhas tem capacidade para 392 presos, mas abriga, atualmente, 738 detentos, segundo a 1ª Vara de Execuções Penais de São Luís.
Por volta de 10h35, a Sejap encaminhou nota à imprensa esclarecendo o ocorrido. Leia a íntegra da nota abaixo:
A Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informa que uma briga entre membros da mesma facção dentro do bloco Gama, do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pedrinhas, resultou, na manhã de terça-feira (17), na morte de quatro presos, sendo três decapitados e um esfaqueado.
O motim foi contido por homens do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), com apoio da Força Nacional. A situação foi devidamente controlada e o estabelecimento passa por uma revista completa.
A Sejap informa, ainda, que os crimes estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios. De acordo com as primeiras informações, a rivalidade entre os membros do grupo motivou o confronto na unidade prisional.
Nossa