dez
2016
Suplente Zé Bode mandou matar vereador em Godofredo Viana para ficar com a vaga na Câmara
Primeiro suplente que ocupava a vaga em decorrência da cassação do vereador Júnior Matos eleito em 2012, pretendia com a morte de Cesar da Farmácia, continuar no cargo pelos próximos quatro anos, vez que ficou novamente como suplente na eleição de outubro de 2016.

José Gomes da Silva, o Zé Bode, contratou dois pistoleiros para assassinar o vereador eleito.
A Polícia Civil apresentou, na tarde desta segunda-feira (12), José Gomes da Silva. Ele é o principal suspeito de ser o mandante do assassinato do vereador eleito de Godofredo Viana, César Augusto Miranda, morto na última quarta-feira (7), em sua própria residência.
Segundo o delegado regional de Zé Doca, Samuel Farias, o crime foi realizado por dois homens que chegaram ao estabelecimento comercial de propriedade da vítima e efetuaram disparos contra César Augusto.
Para chegar até o principal suspeito, integrantes das polícias Civil e Militar analisaram imagens de câmeras de segurança da farmácia e constataram que um dos autores dos disparos possui ligações com José Gomes.
Zé Bode ficou como primeiro suplente em 2016 com 244 votos, apenas 21 votos atrás de César da Farmácia que tirou 265. Inconformado, o primeiro suplente mandou matar o titular da vaga, segundo a polícia.
Durante a coletiva, o delegado Samuel Farias ainda ressaltou que Gomes é vereador em Godofredo Viana, e que por isso o crime teria motivação política, uma vez que nas últimas eleições José Gomes foi eleito para a suplência exatamente de César Augusto.
Durante a apresentação do suspeito, o secretário de Segurança Jefferson Portela, informou que as investigações devem continuar em sigilo absoluto no objetivo de localizar os autores e mais envolvidos no crime, “É algo repugnante, é como eu descrevo atos semelhantes de indivíduos no intuito de almejar o poder”, disse.
Também participaram da coletiva o delegado-geral da Polícia Civil, Lawrence Melo; o comandante da Polícia Militar, Coronel Frederico Pereira e o superintendente da Polícia Civil do Interior, Dicival Gonçalves.
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