fev
2014
Enquanto Roseana despenca para o Senado, Roberto Rocha diz que o importante agora é unir a oposição
A revista IstoÉ publicou ontem 16/02, que a Governadora Roseana Sarney que se posicionava com folga na corrida para o Senado, em outubro do ano passado, agora vive clima de insegurança – assim como seu governo -. O quadro para disputa ao Senado mudou, mostrando dona Rose com somente 21% das intenções de voto.
Enquanto isso, o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), que possui 38% nas intenções. Em entrevista exclusiva ao jornalista Jorge Vieira, em sua residência, observou que, neste momento, mais importante que saber se Roseana vai sair do governo ou quem será o candidato do governo que vai disputar a com ele o mandato ao Senado Federal é unir os partidos do campo da oposição. Em seu entendimento, nas eleições deste ano, “Roseana depende muito mais da divisão da oposição que do governo para ganha a eleição, ou seja, ela precisa muito mais que nós estejamos divididos que usar a máquina do Estado”.
Roberto Rocha adverte, entretanto, que, para esta eleição, a estratégia de dividir a oposição não funcionará, ao contrário de pleitos passados quando as lideranças da oposição brigavam por conta da eleição em São Luís e criavam um fosso enorme entre eles na sucessão estadual. “Lembro de Jackson Lago e João Castelo, expressões políticas estaduais que todas as eleições de prefeito se dividiam, criavam um fosso terrível e intransponível para as eleições estaduais logo em seguida, e o grupo Sarney se aproveitava disso. Agora a história é outra”.
Roberto Rocha explica que Flávio Dino foi candidato a governador e que respeita o direito dele buscar a candidatura novamente, enquanto ele, que foi candidato a senador em 2010, também tem o direito de concorrer ao Senado respeitado por Dino, de modo que acredita que, “do ponto de vista do Estado, para o interesse nosso aqui no Maranhão, as coisa só tem a convergir cada vez mais”, diz otimista.
“É claro que não pudemos esquecer que os partidos são nacionais e o meu tem candidato a presidência da República, como Aécio Neves é candidato pelo PSDB, como a Dilma é pelo PT e o PCdoB tem uma relação muito forte com o PT, inclusive vai coligar nacionalmente com a Dilma, então aqui no Maranhão, essa diferenças estão sendo superadas, ou seja, o que eu imagino é que o PT no Maranhão continue com o PMDB, apoiando o candidato do grupo Sarney e, evidentemente, que o Flávio estaria desobrigado completamente para seguir no seu palanque com a candidatura de Eduardo Campos”, enfatiza.
Sobre a candidatura a senador, Rocha diz que está cumprindo etapas e que a primeira dela foi a convergência partidária em torno do seu nome um ano antes da eleição, quando o PSB conseguiu se organizar politicamente em torno de um projeto de candidatura majoritária ao Senado. A segunda etapa, segundo Rocha, foi a convergência dos partidos aliados para formar o palanque eletrônico, quando todos demonstraram muita boa vontade com sua candidatura.
Ninguém nem sabe quem é Roberto Rocha pelos vários municípios do estado do Maranhão, então larga de falar besteira, garoto.