Em vez de usar o tempo da sessão para propor e/ou discutir assuntos pertinentes à melhoria na qualidade de vida do povo de São Luís, parlamentares preferem ‘gastar’ com tolices e tentar censurar opinião da imprensa.

Marcelo Poeta, Sá Marques, Honorato Fernandes e Chaguinhas…
Dois novatos e dois caliçados vereadores da capital protagonizaram comportamento repugnante na sessão desta quarta-feira (08), no Plenário Simão Estácio da Silveira, na Câmara Municipal.
Tudo começou quando Marcelo Poeta (PCdoB) – a quem o titular do blog possui muito apreço – subiu à Tribuna para rebater notícias publicadas nos últimos dias acerca de um possível calote na contratação do cantor Fábio Alta Tensão para realizar um show na sede do Botafogo do Anil, seu reduto eleitoral. O parlamentar negou tudo e “meteu o sarrafo” nos autores das postagens, segundo ele, caluniosas.
Aproveitando o gancho, o vereador metido a “brabo” Sá Marques, do PHS, [policial civil e lutador de artes marciais] também partiu para cima da imprensa e, sem citar nomes, disse que foi taxado de gay por um membro da imprensa, a quem, segundo ele, ingressou com processo para que o jornalista prove a sua orientação sexual. Ainda no uso do microfone, o vereador incentivou os demais colegas que se sentem prejudicados sempre procurarem a Seic – Superintendência Estadual de Investigações Criminais.
Por sua vez, Chaguinhas, do PP, seguiu no mesmo caminho, ao absurdo de propor uma comissão para ir até o presidente da Casa, Astro de Ogum (PR), no sentido de pedir a cabeça de todos aqueles que criticam qualquer um dos 31 vereadores. “Quando falam de um vereador acaba atingindo toda a instituição, isso não pode acontecer”, esbravejou o parlamentar.
Mais ultrajante, ainda, foi o vereador Honorato Fernandes, do PT. Sem explicar como conseguiu liberar quase R$ 2 milhões de emendas parlamentar no carnaval 2017 junto à prefeitura de São Luís (LEMBRE), o petista conclamou os colegas de plenário a se unirem para combater a ala da imprensa que critica a Câmara.
Análise
A bem da verdade, esses vereadores metidos a censuradores precisam procurar trabalhar em benefício do povo em vez da preocupação vaga em relação às criticas da imprensa. Será que não conseguem entender que são agentes públicos, e como tal, são aptos a avaliação da sociedade, sobretudo, dos meios de comunicação – sejam quaisquer que sejam?!
Ora, se não querem criticas é simples, renuncie!
0 Comentários